sábado, 2 de abril de 2011

I don't mean to hurt you.

Era um dia diferente, como todos os outros quando Laura gastava seu tempo junto de Andrew. Era gostoso andar pelas ruas da cidade de mãos dadas. Mesmo que ela não disesse ou não demonstrasse, ela gostava daquilo, da sensação de dedos entraçados, de segurança. São Paulo se tornara um lugar gratificante pra se passear e até mesmo, havia se tornado um lugar divertido. Andrew já estava morando ali há um ano. E tantas coisas haviam acontecido! Digo, entre eles. As brigas já tinham se tornado comuns. Ás vezes eles conseguiam passar um dia sem conflitos. E Laura, surpresa, sempre dia: - Não brigamos hoje, bê. - era engraçado, algumas vezes. Laura vivia em outra cidade, mas naquela semana ela se encontraria com ele, na sua nova cidade. Ele sempre dizia o quanto imaginava ambos, por aquelas ruas, como faziam em Birigui. Ela havia chegado! E resolvera encontrar Andrew na mesma noite. Que ela se lembra, ele vivia no primero andar, no número treze. Decididamente, apertou a campainha e se escondendo na parede para que ele não a visse, afinal, era surpresa. Andrew abriu a porta e então pulou em seus braços depositando beijos cheios de saudade no seu, pequeno. Era bom demais estar com ele. Era bom olhá-lo nos olhos e sentir o seu gosto. Era bom permanecer com o cheiro dele em sua pele. Era bom saber que ela o amava, que ele a amava. Laura acreditava que iria durar pra sempre. Mesmo que o pra sempre não exista.

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