sábado, 28 de maio de 2011

Happy the hard way.

Hoje, pela primeira vez em dez meses parei pra pensar nas coisas que vou perder ao chegar. Cheguei a conclusão de que vou ganhar poucas, e novamente vou ter que aprender a viver sem outras. É triste quando sua vida muda de hora pra outra. Mais eu posso superar isso facilmente, por ter passado por isso uma vez. Agora eu consigo me dar bem com muitas coisas. E outras poderão passar despercebidas debaixo dos meus olhos. Eu vou peder a privacidade de ter a porta do meu quarto fechada. Vou perder a privacidade de não me forçarem a falar sobre nada quando não quero. Eu sei que vou me cansar muito em pouco tempo. De uma forma, Estados Unidos serviu para que eu me conhecesse melhor. E principalmente, aprender a conviver comigo mesma. Eu sou feliz por isso. Mesmo sentindo falta da minha irmã. Mas eu espero que um dia ela entenda o quanto vale a pena se afastar de tudo e de todos pra alcançar a felicidade, mesmo que seja passageira. Eu digo com todas as letras de que fui feliz aqui. E durante esse pouco tempo que me resta, tenho que me preparar pra encarar pessoas que não quero, falar com quem não quero. E ainda assim, apertar aquelas, que conto em poucos dedos de uma única mão. Eu vou cair de novo, porque a realidade é diferente da felicidade. Mais vai ser difícil me manter nessa realidade de novo, porque ela dói.

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